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ARQUITETURA HOSTIL - VESTIBULAR





TEXTOS MOTIVADORES


Texto I

O que é arquitetura hostil. E quais suas implicações no Brasil

“Arquitetura hostil” se refere a estratégias de design urbano que utiliza elementos para restringir certos comportamentos nos espaços públicos, dificultar o acesso e a presença de pessoas, especialmente pessoas em situação de rua.

O termo (“hostil earchitecture”, em inglês)ficou famoso após a publicação de uma reportagem no diário britânico The Guardian, em junho de 2014.

“Por isso é aceitável, por exemplo, ficar sentado, desde que você esteja num café ou num lugar previamente determinado onde podem acontecer certas atividades tranquilas, mas não ações como realizar performances musicais, protestar ou andar de skate”, disse Borden à época. trabalhando ou consumindo bens diretamente”. Isto é, não trabalhar e não consumir quer dizer não poder estar presente como cidadão de uma cidade.

“Por isso é aceitável, por exemplo, ficar sentado, desde que você esteja num café ou num lugar previamente determinado onde podem acontecercertas atividades tranquilas, mas não ações como realizar performances musicais, protestar ou andar de skate”, disse Borden à época.

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Texto II

Políticas higienistas nas cidades podem apenas esconder problemas

Remoção de pessoas em situação de rua, desocupação violenta em espaços públicas e prisão de pichadores levantam discussão sobre qual é a melhor forma de lidar com conflitos nas cidades “Espaço público é o espaço das diferenças, onde é possível o encontro com o que não é igual a nós”, diz Sérgio Magalhães, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). “À medida que se rejeita a diferença, estamos rejeitando o próprio conceito de cidade.” De acordo com a definição da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), um espaço público “refere-se a uma área ou lugar aberto e acessível a todas as pessoas, independentemente do sexo, raça, etnia, idade ou nível socioeconômico”.

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2017

/05/o-que-voce-faz-para-mudar-sua-cidade.html


Texto III

É na tenda improvisada em frente a faculdade de direito da Universidade de São Paulo que o Frei João Paulo e dezenas de voluntários entregam,


todos os dias, no almoço e na janta, mais de 1.200marmitas. Com a pandemia, os líderes de projetos sociais relatam que o número de pessoas que passaram a morar nas ruas aumentou consideravelmente e, enquanto o desemprego ainda continua alto, continua subindo. O último levantamento oficial da Prefeitura de São Paulo apontou aumento de 53% na população de rua na capital, passando de quase 16 mil em 2015 para 24.300 em 2019.

“Com a pandemia, as pessoas físicas e ongs pararam de doar na rua e a galera toda desceu para o Chá do padre. E a gente não conseguindo atender toda essa população, a gente ficou inquieto e surgiu a ideia de uma tenda”, explica.

Entre os principais fatores que podem levar as pessoas a irem morar nas ruas estão: ausência de vínculos familiares, perda de algum ente querido, desemprego, violência, perda da autoestima, alcoolismo, uso de drogas e doença mental.

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Texto IV

Aprovado pelo Senado o projeto de lei que rechaça intervenções urbanas hostis

Com o título “Lei Padre Júlio Lancelotti”, o texto introduza defesa por espaços públicos mais acolhedores e vai contra a aplicação de técnicas de “arquitetura hostil” - o termo, porém, é visto como equivocado

Na última quinta-feira, 31 de março, o Plenário do Senado aprovou o projeto de lei denominado “Lei Padre Júlio Lancellotti”, que apresenta posicionamento contrário às intervenções públicas urbanas de caráter inóspito que, em si, não permitem apropriação ou usufruto de espaços da cidade.



A utilização de pinos embaixo de viadutos, arcos em bancos de praças, espetos em frente a lojas são algumas alternativas encontradas pelo setor comercial e pelo poder público para afastar pessoa sem situação de rua do espaço público e, segundo eles, gerar tranquilidade para aqueles que frequentam esses locais. Em contrapartida, há quem entenda essa “prática como desrespeito ao direito e a dignidade humana.


Refletindo sobre isso e considerando os textos motivadores, escreva uma dissertação argumentativa refletindo sobre a implantação da arquitetura hostil e suas consequências aos mais vulneráveis.

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