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Violência nas escolas (Vestibular)

Updated: Apr 7, 2023



PROPOSTA DE REDAÇÃO


A violência escolar é considerada um dos maiores problemas da educação na atualidade, pois ela é multidirecional, ou seja, apresenta várias direções, uma vez que se dá entre alunos, entre alunos e professores e entre o poder a escola, pela situação de constante abandono.


INSTRUÇÃO

Para o desenvolvimento do tema proposto será apresentada uma coletânea com 05 (cinco) excertos(fragmentos de textos diversos) sobre o assunto, para que você desenvolva sua redação.

Leia todos os excertos e selecione o que julgar necessário para a realização da redação, pois, apesar de o uso da coletânea ser obrigatório, não há necessidade de fazer referência a todos os excertos.



COLETÂNEA


1)

Fonte: Google Imagens


2) Bullying é como se caracterizam todas as formas de atitudes agressivas intencionais e recorrentes praticadas, sem uma motivação evidente, por crianças e adolescentes. Esse tipo de comportamento causa nas pessoas que são seu alvo humilhação, dor e angústia. O Bullying afeta estudantes, pais e professores no mundo inteiro. Segundo a Abrapia (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Criança e ao Adolescente) não está restrito ao tipo de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou

urbana. Com a internet, o Bullying ganha espaço também nas comunidades virtuais aumentando ainda mais o transtorno das vítimas, já que no ambiente virtual os autores da agressão podem manter suas identidades no anonimato. [...] Como não existe uma tradução na língua portuguesa capaz de expressar as várias situações de Bullying, relacionamos algumas ações que traduzem esse termo: Agredir; amedrontar; assediar; aterrorizar; bater; chutar; discriminar; divulgar apelidos; dominar; empurrar; encarnar; excluir do grupo; fazer sofrer; ferir; gozar; humilhar; ignorar; isolar; intimidar; ofender; perseguir; sacanear; roubar; quebrar pertences; zoar,entre outros.



3) [...] O bom convívio com o entorno ameniza os atos violentos, mas não resolve diretamente a agressão que a própria escola pratica. Essa violência é chamada de simbólica pelos especialistas: "Um espaço depredado, o professor que abandona o aluno ao faltar e um sistema disciplinar e de avaliação repressivos são parte desse problema", aponta Bernard Charlot, professor da Universidade de Paris 8 [...]. A origem da violência simbólica e da microviolência geralmente está no fracasso da função principal da escola: a de ensinar. “A frustração do aluno que não avança e a do professor que não atinge seus objetivos geram tensão no ato pedagógico", afirma Charlot.


4) “[...] O dia que abandonarmos os dilemas escolares em favor da polícia, do médico, do psicólogo, do advogado, a gente derrocou com isso a ideia da educação. Porque onde houver educadores de fato, não precisa ter polícia, nem médico, nem psicólogo. Essa é uma idéia preciosa. [...] A solução da questão da violência na vida, e não só nas escolas, reside em uma única coisa: no conhecimento, na possibilidade de as pessoas terem uma vida mediada pela experiência de nossos antepassados – e isso se . Se a escola não é o lugar do conhecimento, qual é este lugar? [...] Temos de ensinar as pessoas a serem melhores. Se você não acreditar que a escola pode tornar as pessoas melhores, não seja educador. Pois, isso tudo está encarnado na figura do educador. [...]”.

Fonte: Entrevista com o Prof. Júlio Groppa.Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/ent_a.php?t=001


5) ) A violência no cotidiano das escolas associar-se-ia, segundo Debarbieux (1999), a três dimensões socioorganizacionais distintas. Em primeiro lugar, à degradação no ambiente escolar, isto é, à grande dificuldade de gestão das escolas, resultando em estruturas deficientes. Em segundo, a uma violência que se origina de fora para dentro das escolas, que as torna sitiadas (Guimarães, 1998) e manifesta-se por intermédio da penetração das gangues, do tráfico de drogas e da visibilidade crescente da exclusão social na comunidade escolar. Em terceiro, relaciona-se a um componente interno das escolas, específico de cada estabelecimento. Há escolas que historicamente têm-se mostrado violentas e outras que passam por situações de violência. É possível observar a presença de escolas seguras em bairros ou áreas reconhecidamente violentas, e vice-versa, sugerindo que não há determinismos nem fatalidades, mesmo em períodos e áreas caracterizadas por exclusões, o que garante que ações ou reações localizadas sejam possíveis.

Fonte: Violência nas Escolas. Miriam Abramovay (org.). Relatório da UNESCO, 2002. Disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001287/128717por.pd


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